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27-12-2006

Abertura teve honras de espumante


Rua da Comissão de Melhoramentos de Oiã foi inaugurada

A câmara abriu formalmente o trânsito ao público da rua da Comissão de Melhoramentos de Oiã, na manhã do último sábado, com uma grande parada política no largo da estação, que foi muito beneficiada com estas obras de requalificação cujos custos rondam os 400 mil euros ( 100 mil contos).

Abertura simbólica

Mário João Oliveira, presidente da câmara, o único que usou da palavra, começou por mostrar-se bastante satisfeito por estar a assinalar a abertura “oficial” da rua da Comissão de Melhoramentos, depois de concluídas as obras.

Hoje, é uma rua com duas vias, com zonas de estacionamento bastantes, de um e de outro lado, e um passeio ao centro onde se encontram implantados os candeeiros.

Os acessos à estação ou seja às gares foram forçosamente melhorados.

O presidente da câmara lembrou que este acto não era mais do que “marcar a abertura ao trânsito”. E, como todas as obras que o seu executivo faz, se realizam a pensar nas melhores condições de vida dos munícipes, a beneficiação desta rua foi também a pensar na qualidade e funcionamento.

Falou ainda das vantagens - acesso à estação, uma das portas de entrada de Oiã, acesso à zona industrial, e acesso à A1. Anteriormente, muito do trânsito utilizava a rua das Cavadas, por onde “era impossível fazer uma passagem segura”.

Falando de custos, afirmava que estas obras irão custar cerca de 500 mil euros, porque as suspensões acarretam aumentos, mas a obra em si “justifica pagar mais alguma coisa”.

Retrospectiva

Depois, fez um pouco a retrospectiva de quanto trabalho foi necessário fazer da parte da câmara para chegar àquele dia, significativo para a freguesia de Oiã e concelho de Oliveira do Bairro.

Recorde-se que o projecto inicial e primeiras obras a norte são do tempo do seu antecessor, Acílio Gala.

Em 2005 foram mesmo iniciadas, mas acabaram por ser suspensas, na medida em que as negociações com a REFER não tiveram êxito, “azedaram mesmo”.

“Foi um dossiê que pegámos com força e vontade de resolver a situação” - lembrou Mário João Oliveira. “As negociações tinham emperrado”. Reabertas com o Conselho de Administração da Refer, levaram algum tempo - “ isto implica algum tempo” - e, após algumas fases, chegaram a bom termo. As vias foram construídas, foi mesmo implantado um paredão em frente dos prédios da CP totalmente em ruínas, mas havia ali um cotovelo que estrangulava o trânsito. E tudo por causa de “dois edifícios em ruínas”. Novas negociações e a Refer decidia-se definitivamente pela venda das casas.

Quanto ao terreno, que fora dado na década de cinquenta pelo povo, como era lembrado por José Salavisa era negociado a 1.500 euros o metro.

Com isto, o paredão desapareceu e a via, lado da linha, ganhou outra dignidade..

“Oiã está de parabéns e o arruamento com mais dignidade”. Embora pequeno também honra o concelho, frisou. Era mais um passo para “as melhorias da qualidade de vida de quem vive aqui, em Oiã, e de quem passa por aqui”- afirmaria ainda o edil oliveirense.

Data assinalada

A data ficou assinalada pelo descerramento pelos presidentes da câmara e da junta de freguesia de um pequeno obelisco em granito no passeio central em frente do edifício da estação.

Seguiu-se um espumante de honra para celebrar o acontecimento, sendo servidos também bolos secos, uma gentileza da junta de freguesia, um bom pretexto para um dedo de conversa entre os políticos que eram naturalmente muitos: presidente da câmara, Mário João Oliveira, e seu vice, Joaquim Santos; vice-presidente da Assembleia Municipal, Gilberto Rosa (o presidente Dias Cardoso, chegou um pouquinho mais tarde); vereadores, António Mota e Laura Pires; vereadores da oposição, Manuel Campos Silvestre e Acácio Albuquerque, deputados da bancada laranja; presidente da junta, Dinis dos Reis Bartolomeu, e demais elementos que compõem este órgão, bem como elementos da assembleia de freguesia.

Marcaram presença ainda os presidentes das juntas de Palhaça e Mamarrosa, respectivamente, Manuel Carvalho e Manuel Fonseca Martins; presidente da Assembleia de freguesia de Oliveira do Bairro, Victor Pinto, presidente da ACIB, Miguel Roque; staff da Comissão de melhoramentos de Oiã e algumas pessoas de Oiã (muito poucas).

Algumas queixas

Não há obras perfeitas, aliás reconhecido pelo presidente da câmara. Por isso, algumas pessoas, moradoras naquela via, aproveitaram para apresentar as suas queixas ou, se quiserem, o seu ponto de vista.

Houve pessoas que não gostaram de ver o paredão construído em frentes das casas e depois derrubado... pelo seu alto custo; que não gostaram de ver os contentores de lixo à frente de suas portas, quando sempre estiveram junto ao largo da estação e, num jogo de chega para lá, para lá os remeteram; queixam-se ainda da falta de construção de um muro par suporte das terras da barreira que segue às casas (frente à antiga propriedade do Manuel Samagaio), pois as chuvas arrastam as terras para a via; e ainda um último morador que apresentou alguns problemas de saída de sua casa, que, como está, se acha perigosa.

Os políticos tomaram a devida nota.


Armor Pires Mota


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